Para se tornar um perito criminal é necessário uma formação em áreas específicas, tais como: medicina, biomedicina, farmácia, bioquímica e claro, nossa incrível Engenharia Química. Mas qual a relação? A interface é a química forense que utiliza de técnicas sofisticadas como cromatografia, espectroscopia, espectrometria de massa, calorimetria, papiloscopia e termogravimetria para identificar a substância utilizada em um envenenamento, as impressões digitais de envolvidos em crimes, manchas orgânicas, como sangue, esperma, fezes e vômito, manchas inorgânicas, como lama, tinta, ferrugem e pólvora, e analisar evidências como fios de cabelo, peças de vestuário, poeiras e cinzas em locais de crime que levam à solução de um crime, com a punição dos culpados que é a meta primordial da justiça (CRQ, 2011).
Além disso a perícia criminal e a química forense continua expandindo, tornando-se cada vez mais necessária, diante da criminalidade que ao longo dos anos vem se utilizando de técnicas complexas e sofisticadas para atuação nos crimes. Essa parte específica da química é um meio seguro e eficaz na elucidação dos crimes de diversas naturezas com o uso de técnicas de diferentes leituras destinadas a este fim. Neste cenário, o engenheiro químico assume um papel fundamental que diz respeito aos avanços e estudos de casos criminais.
Dado o exposto, concluímos que a Perícia Criminal é mais um dos muitos lugares que nos encaixa tão coerentemente e que junto à ela, a Engenharia Química pode trazer grandes avanços para análises das técnicas utilizadas em ações criminosas que estão cada vez mais desenvolvidas, necessitando de análises mais rigorosas para conseguir se chegar ao apuramento verídico dos fatos.
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